domingo, 4 de dezembro de 2011

Exercício 6: Fundação Iberê Camargo

VISITA: http://analuisawulfing.blogspot.com/2011/10/visita-jockey-club-e-ibere-camargo.html

VOLUME ESPUMA FLORAL:



BASE E TERRENO - CURVAS DE NÍVEL




VOLUME PROTÓTIPO, VOLUME PROTÓTIPO COM BRAÇOS, VOLUME CAFÉ, ATELIER E ESCRITÓRIOS PROTÓTIPO:


VOLUME CAFÉ, ATELIER E ESCRITÓRIOS:


domingo, 16 de outubro de 2011

Visita Jockey Club e Iberê Camargo


A tarde da última sexta-feira foi dedicada a visitação de duas importantes edificações para a arquitetura porto-alegrense e brasileira:
- a Fundação Iberê Camargo (http://iberecamargo.org.br/site/default.aspx)
- e o Jockey Club RGS (http://www.jcrgs.com.br/home.html).
Ao final, os professores pediram uma análise pessoal, baseada na experiência pré e pós visitação, sobre três aspectos: Iluminação, Volumetria e Estrutura de cada obra arquitetônica visitada.



Fundação Iberê Camargo
Projetada pelo Arquiteto Álvaro Siza, recebeu o Leão de Ouro na Bienal de Arquitetura de Veneza em 2002. A obra se sobressai as demais localizadas nas proximidades pelo seu pequeno número de aberturas laterais e forma imponente.


Iluminação: A primeira sensação que se tem ao observar a Fundação pelo lado externo é de que a mesma possui um interior mal iluminado por conter poucas aberturas laterais visíveis, sensação desmentida ao adentrar no edifício e perceber que os diversos rasgos zenitais e laterais são capazes de provocar uma iluminação suficiente a quase todos os recintos, até mesmo a Biblioteca e ao Atelier localizados no subterrâneo.
Praticamente todos os elementos de iluminação projetados pelo arquiteto provocam efeitos interessantes: as 'aberturas' zenitais presentes em todos os pavimentos, além de configurarem uma iluminação adequada para a contemplação das obras ali expostas, dão a ideia de que cada andar está apoiado/suspenso sobre uma barra/faixa de luz. As poucas aberturas laterais presentes nos "braços" externos do bloco principal foram planejadas de forma a enquadrar vistas da própria cidade, do Guaíba e do céu; assim como as aberturas laterais presentes nos espaços do subsolo cujas vistas dão para outras salas subterrâneas do próprio museu através de 'jardins', para o céu e também para a mata presente nos fundos do edifício. O arquiteto também utilizou, em determinados momentos, efeitos já conhecidos e estudados por nós, como os rasgos zenitais laterais que dão a impressão de planos suspensos.
Observando a obra como um todo, percebe-se com nitidez a intensão do arquiteto: no museu em si (bloco principal) o enfoque é para dentro - para as obras - por isso a priorização de aberturas zenitais - aberturas laterais dispersariam o visitante. Já no café, lugar de descontração, existem grandes aberturas laterais que possibilitam a visualização do por do sol do Guaíba.


Volumetria: O museu é composto pelo subsolo mais dois blocos, o Museu (bloco principal) e o Café.
De imediato, o formato do bloco principal (basicamente um prisma retangular com "braços" salientes) e a sua imponência ressaltam aos olhos: é uma grande massa branca e fechada. Porém o projeto vai muito além, o arquiteto brinca o tempo inteiro com planos curvos e ortogonais criando uma plasticidade muito interessante e bonita. Siza usa a curva como elemento de ligação entre os dois blocos: ela começa no café, se desencontra um pouco e continua no museu passando pela sua entrada, pelo balcão de atendimento, pela porta da lojinha e pelo jogo de bancos. Siza também se deteve muito aos pequenos detalhes e a perfeição de toda a obra conferindo um grande leque de possíveis observações como as "linhas que continuam" (rejuntes, pequenos vãos entre diferentes materiais, frestas que indicam a continuação das paredes, vigas, etc.), e a não ocultação da estruturação de vários elementos.

Estrutura: Como dito acima, a estrutura de praticamente todo o museu é visível, desde as vigas e pilares em formato de T e L já conhecidos por nós até os encaixes das bancadas de mármore no concreto. Alem disso, a brincadeira de misturar planos curvos com ortogonais também explica como a estruturação do Iberê foi pensada.
Foi a primeira edificação brasileira a utilizar concreto branco aparente. Inovação que além de proporcionar um alto impacto plástico, é mais durável e requer pouca manutenção.
"[o concreto branco] Desenvolvido pela construtura Camargo Corrêa em parceria com a UFRGS, foi um dos vencedores do Terceiro Prêmio de Tecnologia e Construtividade,..."





Jockey Club RGS
Projetado pelo arquiteto uruguaio Roman Fresnedo Siri nos anos 50, foi considerado uma obra-prima para a época. Atualmente todo o seu complexo acaba ficando em segundo plano pela existência do Shopping Barra Sul.


Iluminação: Diferentemente do Iberê, o Jockey possui grandes aberturas visíveis. Na verdade, grande parte da vedação externa se da pela utilização do vidro pois a intensão é a valorização da estrutura dos pavilhões. Na porção oeste dos mesmos , a vedação em vidro recebe uma proteção de brises horizontais com formato semelhante a cobertura das edificações e que tem a finalidade de filtrar a iluminação do pôr do sol do Guaíba sem esconde-lo de quem o observa de dentro das edificações. Em suma, o jockey pode ser comparado com uma grande caixa de vidro encaixada em uma estrutura sobressaliente.
Segundo o professor Benamy, a noite as luzes do hipódromo são acesas e o elemento em destaque passa a ser o próprio prédio com as suas vidraças e não a sua estrutura.


Volumetria: É outra diferença marcante em relação ao Iberê. O Jockey Club tem três pavilhões com formato de prismas retangulares porem mais "esparramados" pelo ambiente, é menos massa gerando um menor impacto visual.
Nesta obra todos nós pudemos notar um certo relaxamento na questão dos detalhes: fiação exposta, reformas mal planejadas descaracterizando de forma negativa o projeto inicial, poluição visual pela utilização de diversos elementos em um único ambiente (como por exemplo no hall onde existem paredes rebocadas, de tijolos aparentes, tijolos de vidro, revestidas com pedras, etc), descaso com a manutenção da obra,... E ai fica a pergunta: faltou o rigor perfeccionista de Álvaro Siza ou sobrou má administração do Jockey?


Estrutura: O hipódromo tem uma estruturação bem diferente da estudada por nós até o momento pois é composta basicamente por lajes e pisos em balanço. A sua cobertura é o elemento que mais chama a atenção pela sua grande dimensão e por estar incrivelmente tracionada apenas por tirantes envoltos por tubos de aço galvanizado de pequeno diâmetro: estruturação aparentemente frágil e insuficiente.



quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Exercício 5: Sistemas Construtivos





Sistema Pré Moldado.
Para a postagem dessa semana foram feitas modifições na forma da caixa e aperfeiçoadas as representações do sistema como por exemplo a adição de misulas para sustentação das paredes e lajes.

Ideia Inicial

Sugestão dada pelo Benamy










Filtro Azul
Filtro Laranja
Filtro Verde


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Sistemas Construtivos

Na aula passada foram trabalhados sistemas construtivos dando-se ênfase no sistema de construção pré-moldado. Para a construção da maquete foram fornecidas colunas e vigas já cortadas que DEVERIAM se encaixar perfeitamente..isto não ocorreu, nem com as colunas e vigas, nem com as lajes e paredes cortadas por nós e que tambem DEVERIAM encaixar sem deixar frestas.
Bom, ao final acredito que consegui obter um bom resultado com as minhas duas aberturas zenitais, e as tres laterais que seguem abaixo.